As operações de higienização da cidade feitas pela nova empresa de limpeza urbana de Belem já têm data para começar: dia 15 de abril. Os novos equipamentos que serão utilizados pela Ciclus Amazônia, na solução da crise do lixo na capital paraense, foram vistoriados pelo prefeito Edmilson Rodrigues, na manhã desta sexta-feira, 5. Os 2.300 novos funcionários já estão contratados e passarão por um dia de treinamento, neste sábado, dia 6.
Inovação
A parceria público privada na gestão dos resíduos sólidos é uma inovação em Belém e é fruto de um estudo avançado sobre as necessidades da cidade. A Ciclus Amazônia venceu uma licitação, que durou cerca de 10 meses e sofreu vários questionamentos na justiça, todos superados pela Prefeitura de Belém, que respondeu satisfatoriamente.
O presidente da Ciclus Amazônia, Luiz Augusto Gomes, explica que, nestas semanas, estão em andamento os últimos preparativos para o início da operação. “Nós estamos nos preparando para atender a cidade, como um todo, sem distinção de forma de atuação e sem distinção de área. O nosso planejamento foi feito para atender a cidade, independente do estágio dela. Evidentemente, uma das áreas da cidade vai dar um pouco mais de trabalho e nós seremos mais demandados na produção naquela área, para que, no momento seguinte, a gente consiga colocar todos no mesmo patamar”, explica o presidente.
Investimento
O contrato tem duração de 30 anos, com investimento de cerca de R$ 700 milhões, ao longo da concessão. Ele contempla coleta, varrição, implantação de ecopontos, recuperação do lixão do Aurá e implantação de novo aterro sanitário bioenergético.
Para o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, essa gestão de resíduos sólidos é inovadora para a cidade, que receberá a COP 30, em 2025. “Está próximo o início da grande revolução no sistema de limpeza urbana de Belém. Quem acreditou está vendo acontecer e virão muitas vitórias mais”, reforçou o prefeito.
Texto: Márcia Lima